Dados do Trabalho


Título

ANALISE DA EVOLUÇAO POS-OPERATORIA DA BLEFAROPLASTIA CONSIDERANDO MEDIDAS AUXILIARES COMO DRENAGEM LINFATICA, KINESIO TAPING E LASERTERAPIA DE BAIXA POTENCIA

Objetivo

Avaliar a efetividade dos métodos auxiliares no controle do dano inflamatório como: kinesio taping, drenagem linfática manual, LLLP (Low Level Laser Therapy), no pós-operatório da Blefaroplastia. Além disso, ainda não existe na literatura atual uma padronização de pós-operatório da blefaro incluindo essas medidas.

Método

Foram selecionados 33 pacientes em três grupos de onze, todos operados pela autora. Eles foram submetidos a blefaroplastia superior e inferior, com cantopexia ou cantoplastia, com a liberação do ligamento retentor do orbicular e associada ao SOOFlifting temporal e à pexia do músculo orbicular no periósteo.
Os pacientes foram analisados por sua evolução fotográfica, quanto a presença e volume em cruzes (1 a 4) de edema, hematoma, quemose, ectrópio, retração palpebral, tempo de recuperação do edema.
O grupo 1 os pacientes foi operado entre 2020 e 2021, receberam orientações habituais: compressas geladas, dormir em decúbito ventral com cabeceira a 30º, limpeza com soro fisiológico e o curativo feito com pontes de micropore.
O grupo 2, em 2022: além das orientações habituais foi iniciado o Kinesio Taping no bloco cirúrgico. O taping era trocado a cada 4 a 5 dias, e seguido de drenagem linfática manual. O grupo 3, operado em 2024, recebeu as medidas habituais, o Kinesio Taping, a drenagem linfática com LLLP, três sessões, nos primeiros doze dias de pós.

Resultados

O análise da evolução fotográfica do grupo 1: edema acentuado entre 1 a 4 dias de pós-operatório (DPO) em 54% dos pacientes e passa para 45% entre 7 a 10 DPO. No grupo 2 esses números caem para 18% intenso entre 1 ao 4 DPO e para 91% com edema leve entre 7 a 10 dias. No grupo 3, os números passam para 36% de edema intenso caindo para 72% dos pacientes com edema leve no segundo retorno. Quanto aos Hematomas: o grupo 1 tem 63% apresentava hematomas moderados (nas 4 palpebras) que evoluiram para 9% moderado e 81% leve. No segundo grupo vimos 54% moderado, passando para 64% leve entre 7 a 10 dias e com 36% de remissão completa. No terceiro grupo, 27% intenso e 54%leves mantendo esse valor no segundo retorno e com 36% de remissão. Quanto a quemose foi presente no grupo 1 em 44%, 64% no 2 e 9% no grupo 3. o Ectropio ocorreu em 9% nos grupos 1 e 2, foi ausente no 3. Houve 27% de retração no 1, 9% no 2, ausentes no 3.

Conclusões

As medidas auxiliares para o controle do dano inflamatório pós Blefaroplastia mostraram-se efetivas, sendo medidas de fácil realização e de grande beneficio para os pacientes.

Palavras Chave

blefaroplastia, pós-operatório, Kinesio Taping, drenagem linfática, liberação miofascial, músculo orbicular, laserterapia

Área

Plástica Ocular, Órbita e Vias Lacrimais

Instituições

Olhar - Instituto de Oftalmologia e Plastica Ocular - Minas Gerais - Brasil

Autores

Fernanda Santos Vidal, Izabela Rancone, Junia Almeida